Gosto de abraçar apertado, sentir alegria inteira, inventar mundos, inventar amores. Acho graça onde não há sentido. Acho lindo o que não é. O simples me faz rir, o complicado me aborrece.
O que importa é o que faz os meus olhos brilharem, o coração bater forte, o sorriso saltar da cara. Eu acho que as pessoas são sempre grandes e às vezes pequenas, Enxergo o mundo sempre lindo e às vezes cinza, mas para isso existem os lápis-de-cor e cada um dá a cor de acordo com o modo que vê e ouve.
Tenho um coração maior do que eu, nunca sei minha altura, tenho o tamanho de um sonho. E o sonho escreve a minha vida que às vezes eu risco, rabisco, repenso, rascunho, nunca está completamente pronto, se transforma todos os dias, me tira o sono, me inquieta, mas eu nunca desisto dele, e o busco até o fim enquanto não estiver me ferindo.